quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

País do Futebol

Esporte é uma atividade para manutenção da saúde - essa definição é para a maioria da população. Para um grupo menor de pessoas praticar esportes é a sua profissão. Um assunto muito amplo esse, vou me especificar mais um pouco: vamos falar de FUTEBOL. Sim, Futebol! Qual país lhe vem a mente quando é mencionado este tema? Talvez Argentina, ou mais recentemente a Espanha. Isso porque somos brasileiros. Lhes garanto que pelo resto do mundo a palavra 'futebol' já esta intrisecamente ligada a nação verde e amarela.

O Brasil não leva o título de 'País do Futebol' por acaso não, em qualquer rua pode-se notar crianças tocando bola, fazendo dribles, chutando a gol - sendo que o gol são dois tijolos de um lado e chinelos do outro. É uma paixão nacional, paixão muitas vezes exagerada a ponto de provocar violência e mortes, é o lado lúgubre desta questão.

Enfim, a mensagem que quero deixar neste postagem não é somente reafirmar que o futebol já faz parte de nossa cultura - isso é mais que óbvio -, é na verdade que continuemos cultuando esse esporte, e não só ele, todos os outros também, mas, principalmente o futebol, que nós dá renome no mundo, que faz os garotos sairem de casa e se arriscarem na rua para chutar aquela bola já toda gasta e sonhar em jogar em grandes clubes, não digo os europeus não, digo o São Paulo, o Corinthians, o Santos, o Fluminense e todos os demais clubes brasileiros, pois aqui futebol não é só mercado de atletas, é uma forma de vida.

Neymar - prodígio do futebol nacional

Marta - 5 vezes eleita a melhor do mundo
Findo esta postagem com as fotos de Neymar e Marta, prodígios do futebol brasileiro, reflexos na mídia internacional, um deles nem tanto altruísta, embora seu talento com a bola seja inegável. Tanto o dele como o da Marta, cinco vezes melhor do mundo, seguidas! Há como negar, com um histórico com o nosso, e por todos esses jogadores ilustres na atualidade que não sejamos este famigerado 'País do Futebol'? Sigamos assim então, a nação que não foi o berço do futebol, mas aquela em que ele encontrou o ambiente mais propício para proliferar e florescer, junto a este povo festivo e batalhador.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Cidades hostis

"Uma loja de discos que fecha suas portas no Rio, um cinema que faz o mesmo em São Paulo e sabe-se lá quantas livrarias brasileiras, principalmente as de pequeno porte, não estão correndo igual risco neste momento. Os espaços de convivência adulta civilizada diminuem. Se podemos “baixar” discos, ver filmes no vídeo ou comprar livros pela internet, para que sair de casa, enfrentar o trânsito, lutar pelo estacionamento e roçar cotovelos com outros, ora veja, seres humanos?

O avanço da tecnologia parece nos conduzir à independência, à liberdade e à autosuficiência. Dito assim é bonito. Já não o será tanto se convertermos a frase à sua verdadeira essência – a de que tal avanço está nos condenando ao individualismo, ao egoísmo e à solidão. E não sei também se esse comodismo não denotará uma certa dose de covardia em relação á vida.

Você dirá que as cidades ficaram hostis, inseguras, impróprias para uso humano, e que bom que a tecnologia nos permite certos confortos. Eu diria que exatamente por isso deveríamos lutar pelas cidades – por cada cidadela de delicadeza que elas ainda comportem.

Um cinema que fecha é uma calçada, um pipoqueiro e uma fila a menos numa cidade. É mais um quarteirão sem luzes, sem movimento noturno e sem possibilidade de encontros, amigáveis ou amorosos. É um lugar a menos para flanar, para fazer hora, até para paquerar. E é também um cenário a menos para que os jovens descubram e troquem ideias sobre cultura, história, comportamento.

Não acho que os cinemas devem continuar abertos mesmo que às moscas. O que lamento é a perda dos ditos espaços de convivência nas cidades. Para cada cinema, loja de discos ou pequena livraria que sai de cena, um supermercado, banco ou farmácia toma o seu lugar, ocupa-o agressivamente e nos embrutece um pouco mais."

Ruy Castro – Edital da Folha de São Paulo de 7 de janeiro de 2011

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Chuva: carrasco ao invés de benção

Falar de números de mortos e desabrigados neste postagem vai ser mais do mesmo, tenho certeza que todos os noticiários estão fazendo isso. Desse modo quero relembrar a infância de todos que estiverem lendo este texto; o que nos ensinaram que uma planta precisa para crescer? Água e luz do sol, não foi isso? Também nos foi ensinado que as plantas são essenciais para nossa vida, tanto quanto a água o é - se não foi assim, ao menos deveria ter sido.

Pois bem, vamos sair da inocência e ingenuidade da infância e ver os fatos com olhos críticos e realistas: nós estamos num progresso regressivo. Se partimos do principio básico que precisamos da natureza para sobreviver é óbvio que necessitamos protegê-la. Embora seja claro, nossas ações não seguem esse pensamento, vemos catástrofes naturais sendo potencializadas pela intervenção humana no espaço geográfico, vemos mortes todo dia nos jornais, vemos tanta devastação e tão pouca ação em prol de um futuro melhor.


Já não sei mais o que escrever, as últimas tragédias da humanidade me tiraram a inspiração. Findo esta postagem com um apelo: vejam essa foto acima, percebam o esforço dessas pessoas em ajudar num momento de crise. Louvo essa iniciativa, embora sendo ela tardia. Esse esforço deve vir antes também, antes da catástrofe, evitá-la.

Só quando o povo pensar assim, só quando o governo pensar assim, poderemos ler um jornal completo sem saber de mais um morte ou de famílias desabrigadas pela fúria da Mãe Natureza.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Falta planejamento nas ruas de SP

São Paulo é a capital financeira do país, contudo, planejamento urbano não é o forte desta metrópole. Alega-se que chega a ser utopia planejar uma cidade numa democracia, já que o direito de ir e vir deve ser preservado, dessa forma é impossível limitar o número de pessoas que podem residir em qualquer município da nação.

Contudo, isso não é motivo para largar a estrutura da cidade a bel-prazer de quem a ocupa. Toda a infraestrutura de uma cidade cosmopolita como São Paulo deve ser pensada, tanto para evitar acidentes quanto para melhorar a vida de seus cidadãos. Uma caso deste descaso é o que ocorre na Rua Percy Ives, na zona sul, onde um poste teve de ficar na rua pela falta de planejamento da via.


Por ser uma rua do subúrbio da capital os jornais e noticiários não chegam até ela para denunciar esse descaso da prefeitura para com seus contribuintes. Agora fica praticamente impossível organizar essa rua, vale aquele velho ditado: "melhor prevenir do que remediar". Agora sendo inviável a "remediação" a rua ficará como está. Ainda faltam muitas ruas por asfaltar na cidade, esperemos - e cobremos - vias decentes de nossos representantes políticos.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Falta de sinalização traz perigos as ruas de SP

Um grande problema da cidade de São Paulo é falta de sinalização em algumas ruas, além de ajudar no caos do trânsito deste metrópole esta falha na infraestrutura pode causar acidentes. Veja o exemplo do cruzamento da Av. Antônio Carlos Benjamim dos Santos com uma rua ainda não mapeada, na zona sul do município:





Na imagem 1 observamos a visão de um motorista, ciclista ou pedestre que siga pela Av. Antônio Carlos, há um matagal denso a direita, encobrindo praticamente toda a saída da rua não mapeada, um olhar atento chega a notar a guia desta rua. A imagem 2 é a visão de alguém, seja lá num carro, bicicleta ou a pé, descendo a rua não mapeada, também sem visão alguma do que ocorre na Av. Antônio Carlos.

Essa situação, sem sinalização alguma de perigo, pode causar graves colisões, pois de nenhuma das vias existe visão do que ocorre nas outras.

Na imagem 3 vemos a rua não mapeada, muito íngreme e sem lombada alguma, mesmo um carro no ponto morto consegue velocidade suficiente para causar acidentes fatais. Na imagem 4 temos uma outra visão do cruzamento, o matagal envolta do poste impossibilita a visão dos transeuntes e dos motoristas.

Esse é só um dos muitos cruzamentos perigosos da capital paulista, que felizmente não foi palco de nenhum acidente, fato atribuído somente a sorte, pois a prefeitura, até hoje, não fez nada para evitar essa possível fatalidade.