sábado, 11 de setembro de 2010

Xenofobia


As 'Torres Gêmeas' antes do atentadoTodos devem reconhecer essas torras, não? As famigeradas "Torres Gêmeas", vistas como símbolo da soberania - ou hegemonia se preferirem - dos Estados Unidos da América.

Não quero levantar a questão dos EUA com a Al Qaeda, mas sim falar da XENOFOBIA (aversão a povos extrangeiros). Querendo ou não somos todos humanos, não importa sob que bandeira nascemos, vivemos ou idolatramos, todos temos direito a vida. Ao menos e o que diz a ONU, uma organização com poder demais na minha opinião, mas não vem ao caso. Vivemos num mundo globalizado, respeitar culturas diferentes é primordial, por mais que existam atos inconcebíveis justificados pela suposta fé, a guerra e os ataques terroristas não são caminho para chegarmos a uma solução, ou melhor, a uma convivência mútua.

Escombros das 'Torres Gêmeas'
Não é este o futuro que esperamos para nossos países, porque fazer com outros?

É indiferente as bandeiras que estão hasteadas ao fundo, o atentado é contra a humanidade, não devemos lembrar do 11 de setembro de 2001 como "o atentado as 'Torres Gêmeas'", mas sim ao atentado a humanidade, de ambos os lados dos países em conflito.

Sejamos mais humanos, o "Futuro Nosso" depende disso.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Valor do Voto

Um perfeito exemplo das consequências do voto sem consciência foi visto por mato grossenses do sul no início da semana onde uma ação da Policia Federal prendeu o prefeito, Ari Artuzi (PDT), o vice, a primeira-dama, quatro secretários municipais, o presidente da Câmara e mais oito vereadores da cidade de Dourados.

"Quando vota mal, a população se coloca à mercê de pessoas sem moral e capacidade administrativa e sofre com a corrupção e falta de serviços básicos, como o atendimento a saúde." Palavras do juiz Eduardo Machado Rocha, prefeito interino de Dourados, que assumiu no lugar dos corruptos presos pela Policia Federal.

O que vemos aqui é uma conclusão do que mais vemos no país, políticos corruptos eleitos por cidadãos que ou são ludibriados ou não tem consciência em quem votam. Até mesmo o senhor Machado Rocha admitiu que ele não é uma pessoa adequada para gerir uma cidade, só aceitou o cargo temporário devido as circunstâncias extraordinárias. Temos uma clara visão aqui que ainda possuímos pessoas de bem e que sabem o que estão fazendo, mesmo não sendo em sua âmbito de atuação.

Hoje, dia que comemoramos 188 anos de independência da nação, precisamos valorizar mais a soberania nacional, os direitos e deveres de todos. Exijamos o máximo dos políticos que forem eleitos, e elejamos os melhores, pois só alcançaremos o ápice do PROGRESSO com uma perfeita ORDEM nessa bagunça que chamamos de sistema político brasileiro.

Ordem e Progresso

Tenho certeza que vocês já viram esse logo em algum shopping ou praça de alimentação em algum lugar pela cidade. Essa é a segunda maior marca de fast-food dos Estados Unidos da América, atrás somente do MC'Donalds. Ops, na verdade ela não pertence mais aos EUA, podemos afirmar sim que Burger King é majoritariamente brasileira, sim: brasileira.

Para entender melhor essa informação, a empresa Burger King é um pouco diferente do MC'Donalds, não no segmento de produtos mas sim na forma de capital, por assim dizer. A Burger King é uma empresa acionária, ou seja, ela funciona em regime de ações na bolsa de valores. Agora ela esta sob o comando da empresa 3G Capital, cujo os principais - e majoritários - investidores são brasileiros. Jogada de mercado que custou a 3G Capital US$ 4 bilhoes (cerca de R$ 7 bilhões), valor baixo pela "má onda" de vendas da empresa "alimentícia" causada pela recessão mundial iniciada em 2008. Contudo as expectativas são boas quanto a nova administração da rede presente em mais de 65 países e com quase 12 mil filiais no mundo.

O Brasil cada vez mais afirma sua posição como potência mundial, cada vez mais somos reconhecidos além das fronteiras tropicais e turísticas. Não somos somente o país de fauna e flora exóticos como muitos "gringos" nos vêem, somos muito além disso. Cada vez mais provamos que o Brasil é uma nação ascendente e com capacidade para ser GRANDE. Só nos falta botar ORDEM na casa, por que o PROGRESSO já é realidade.

sábado, 4 de setembro de 2010

Imprensa Impressa: sobrevida ou extinção?

O "Correio Brasiliense" e mais recentemente o "Jornal do Brasil" cessaram suas atividades impressas e passaram a atuar somente em suas plataformas on-line, ambos afirmaram que em 25 anos todos os jornais os seguirão.

Mas o jornal faz parte de nosso cultura, certo de que os tempos estão mudando, muito drástica e rapidamente, com a evolução das tecnologias, que aparentemente é o único entrave para que todos os outros jornais - que hoje são poucos comparados a outras épocas - não sigam o exemplo dos supracitados. Sim, pois quando todos tiverem condições de terem um aparelho que acesse informações da internet e que seja portátil porque existiriam os jornais impressos? Bem, primeiro que na atual conjuntura da economia será difícil que em duas décadas e meia toda a população ter condições de ter em mãos tais tecnologias, ainda que precisariam de uma conexão estável e móvel. Entraves que logo serão supridos, mas levarão anos para serem concretizados, talvez ainda neste século a ONU disponibilize uma internet mundial, ou o Brasil quem sabe?

A grande questão é se mesmo com o mundo "evoluindo" - tenho cá minhas dúvidas se o que sucede com o mundo pode ser chamado de evolução - para eras tecnológicas e de total integração não haverá muito espaço para a CULTURA, vital para o bem estar, evolução e convivência de uma sociedade. Hoje, não como antes, mas os jornais fazem parte da nossa Cultura, um jornal digital pode até ser cultura, mas com letra minúscula sim, porque não é o mesmo que algo tangível e qualificado como os renomeados jornais diários.

Preocupo-me com a Cultura que deixaremos para nossos descendentes, será que está poderá lhes garantir um bom futuro ou os deixaremos a mercê de um mundo desumanizado?

Comprometimento Descompromissado

Minha ideia inicial era escrever uma crônica devido a alguns acontecimentos no colégio, contudo não vi sentido em tirar as minhas anotações do diário e transformá-las num texto mais literário, talvez falte inspiração ou não seja algo para se escrito a tal modo.

Fazendo ou não sentido, o que quero abordar nesse texto é como vejo a educação no estado, não sei se posso generalizar para o país, hoje em dia o conhecimento não é mais valorizado, os jovens vão as escolas só para terem uma nota para poder passar de ano, não é esse o sentido de aprendizagem, ou mesmo da evolução. De nada adianta se passar de ano escolar sem realmente ter adquirido aquele conhecimento, supostamente ensinado. Minha visão é diferente, me importo em adquirir conhecimento, mas sem compromisso, não almejo nenhum patamar quantitativo, meu ideal é qualitativo. A nota é uma consequência do que aprendi, um referencial de como absorvi o que me foi ensinado. Agora quantos pensam como eu? Não tenho ideia. Mas não parecem que sejam muitos - otimismo meu falando assim.

Acho que já passei a mensagem que gostaria com minhas palavras, espero que possamos refletir um pouco sobre tudo isso, mudar objetivos pessoais e exigir mais de um governo que não tem prestado as devidas considerações a educação a um país que tem um futuro brilhante, mas que por hora é ofuscado por esses entraves inconcebíveis.

Texto também publicado no blog O Bardo Brasileiro, blog de um poeta que se preocupa com a sociedade.