sábado, 4 de setembro de 2010

Imprensa Impressa: sobrevida ou extinção?

O "Correio Brasiliense" e mais recentemente o "Jornal do Brasil" cessaram suas atividades impressas e passaram a atuar somente em suas plataformas on-line, ambos afirmaram que em 25 anos todos os jornais os seguirão.

Mas o jornal faz parte de nosso cultura, certo de que os tempos estão mudando, muito drástica e rapidamente, com a evolução das tecnologias, que aparentemente é o único entrave para que todos os outros jornais - que hoje são poucos comparados a outras épocas - não sigam o exemplo dos supracitados. Sim, pois quando todos tiverem condições de terem um aparelho que acesse informações da internet e que seja portátil porque existiriam os jornais impressos? Bem, primeiro que na atual conjuntura da economia será difícil que em duas décadas e meia toda a população ter condições de ter em mãos tais tecnologias, ainda que precisariam de uma conexão estável e móvel. Entraves que logo serão supridos, mas levarão anos para serem concretizados, talvez ainda neste século a ONU disponibilize uma internet mundial, ou o Brasil quem sabe?

A grande questão é se mesmo com o mundo "evoluindo" - tenho cá minhas dúvidas se o que sucede com o mundo pode ser chamado de evolução - para eras tecnológicas e de total integração não haverá muito espaço para a CULTURA, vital para o bem estar, evolução e convivência de uma sociedade. Hoje, não como antes, mas os jornais fazem parte da nossa Cultura, um jornal digital pode até ser cultura, mas com letra minúscula sim, porque não é o mesmo que algo tangível e qualificado como os renomeados jornais diários.

Preocupo-me com a Cultura que deixaremos para nossos descendentes, será que está poderá lhes garantir um bom futuro ou os deixaremos a mercê de um mundo desumanizado?

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